Livre pra amar.

Livre para amar.

Sem castelos,

sem pompas,

nem obras de artes milenares,

nem mil coisas,

nem o ouro que acumulaste,

não ficaria ali;

nesse esplendor sem vida sem amor,

cego,

vazio.

Trocou o seu nome importante,

por um nome de camponês,

para simplesmente eu;

sem o teu nome,

serei eu.

Ele queria um amor simples,

um castelo de amor,

e não um castelo de pedras.

Nada mais o prendia,

saia de um túnel vazio,

dum buraco frio.

Um jardim que tenha o brilho do sol,

onde viverá com a família,

terá o perfume da vida,

da alegria das crianças,

dos sorrisos das pessoas,

terá o perfume da paz do amor.

Pela primeira vez sente o pulsar da vida,

via um ninho de pássaros,

sentia a terra nos seus pés,

brincava na areia,

fazia esculturas de argila, de pedras,

pintou um lindo quadro

escutou um córrego,

via que as flores tinham muitas cores,

e que lá no horizonte era azul,

as arvores as gramas eram tão verdes.

Aos poucos a vida ia irrigando nas suas veias,

começando a enxergar,

estava revivendo,

começando a viver...

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 05/09/2009
Código do texto: T1793989
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