Versos celestiais do amanhã

Versos celestiais do amanhã

Minha música e minha poesia, faço apenas para os anjos.

Faço e refaço para hostes estelares, que conheço sem ao mesmo ver.

E a orquestra do ser ou haver, sem partitura ou métrica, executa os adágios, simplesmente no encanto da mente, com desafinados banjos estelares.

E o coral de astros e estrelas cantam em silêncio no vazio do universo.

Lânguidas harmonias se fecham em asas. E, se lançam em vôo cego, enxergando o último verso.

Letras mortas e folhas secas ecoam a rima e a própria SIMETRIA.

A tonalidade em arpejos despertam as chaves e as claves dos sofejos em cores calicromáticas.

Surgem estrofes lunáticas, na canção astral da enfadonha conjunção.

A ilusão repousa preguiçosa agora e, formosa brinca atrás das órbitas planetares.

No ruflar das asas dos Arcanjos, tesouros invisíveis se tornam previsíveis.

Um tolo pulsar e um cometa arrogante alimentam a faminta e lúgrube alcatéia.

Cães de rua, em plena Via Láctea, reviram estrelas jogadas em latas de lixo decadentes...

E dementes, ao uivar do Novo Luar, lotam a cósmica e esquálida platéia...

Surgem no palco-velório, Riffs, hits e sucessos de ninguém...

Mas, a música e a poesia que nasceu do nada, segue firme a pequena longa estrada e vai brilhar bem além...

A orquestra sem maestro, do ser ou haver, sem partitura ou métrica, ainda executa os indecifráveis adágios.

Por presságios, mágica ou futurologia, no encanto da mente, desafinados e tétricos banjos estelares, tocam e tocam a música sem fim de um frágil querubim...

Há anos luz no verso do Universo... que reluz e reluz, resplandesce, então a infinita e tola poesia...

Diretos reservados Luzes Celestiais- Anderson França

www.luzescelestais.rg3.net

andyfrança
Enviado por andyfrança em 03/09/2009
Código do texto: T1791364