Versos celestiais do amanhã
Versos celestiais do amanhã
Minha música e minha poesia, faço apenas para os anjos.
Faço e refaço para hostes estelares, que conheço sem ao mesmo ver.
E a orquestra do ser ou haver, sem partitura ou métrica, executa os adágios, simplesmente no encanto da mente, com desafinados banjos estelares.
E o coral de astros e estrelas cantam em silêncio no vazio do universo.
Lânguidas harmonias se fecham em asas. E, se lançam em vôo cego, enxergando o último verso.
Letras mortas e folhas secas ecoam a rima e a própria SIMETRIA.
A tonalidade em arpejos despertam as chaves e as claves dos sofejos em cores calicromáticas.
Surgem estrofes lunáticas, na canção astral da enfadonha conjunção.
A ilusão repousa preguiçosa agora e, formosa brinca atrás das órbitas planetares.
No ruflar das asas dos Arcanjos, tesouros invisíveis se tornam previsíveis.
Um tolo pulsar e um cometa arrogante alimentam a faminta e lúgrube alcatéia.
Cães de rua, em plena Via Láctea, reviram estrelas jogadas em latas de lixo decadentes...
E dementes, ao uivar do Novo Luar, lotam a cósmica e esquálida platéia...
Surgem no palco-velório, Riffs, hits e sucessos de ninguém...
Mas, a música e a poesia que nasceu do nada, segue firme a pequena longa estrada e vai brilhar bem além...
A orquestra sem maestro, do ser ou haver, sem partitura ou métrica, ainda executa os indecifráveis adágios.
Por presságios, mágica ou futurologia, no encanto da mente, desafinados e tétricos banjos estelares, tocam e tocam a música sem fim de um frágil querubim...
Há anos luz no verso do Universo... que reluz e reluz, resplandesce, então a infinita e tola poesia...
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