Máquina.
Foi fácil observar sutilezas em gestos pequenos e infames.
Assim como foi fácil perceber que dentro de mim o coração que bate, não mais tem artérias.
Tem subcomposições que o transformam apenas em uma máquina que trabalha sempre no mesmo ritmo de movimentação.
Já não acelera, já não se tem mais revisão.
Ele bate como quem bate uma tecla de máquina de escrever.
Sem volta.
E talvez no dia que ele resolver parar, e que sua energia acabe provocada por veias falsas, o amor chegue de novo a mim.
Parou...