Máquina.

Foi fácil observar sutilezas em gestos pequenos e infames.

Assim como foi fácil perceber que dentro de mim o coração que bate, não mais tem artérias.

Tem subcomposições que o transformam apenas em uma máquina que trabalha sempre no mesmo ritmo de movimentação.

Já não acelera, já não se tem mais revisão.

Ele bate como quem bate uma tecla de máquina de escrever.

Sem volta.

E talvez no dia que ele resolver parar, e que sua energia acabe provocada por veias falsas, o amor chegue de novo a mim.

Parou...

Dayanne Dafne
Enviado por Dayanne Dafne em 29/08/2009
Reeditado em 09/12/2010
Código do texto: T1782131
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.