O INVISÍVEL (Poema 2000)
Voltei a acreditar em Deus, não em 2007 como pensava, mas se calhar no Verão de 2004, quando descobri Taizé, e se calhar a minha vida mudou nesse verão para sempre, pois vem dessa altura o maior período de estabilidade que atravesso desde então.
Já fui agnóstico, já fui ateu, e só me assumo como crente porque aprendi a sentir a presença de um Deus que me permite ser o que sou, escolher os meus caminhos sem interferir, e sem nunca me deixar estar só, pois desde 2004 que nunca me sinto verdadeiramente sozinho, e por isso eu sou Crente, sou crente porque sinto tal, sem que necessariamente tenha de explicar tal, pois há certas e determinadas coisas que não precisam de explicação, porque…simplesmente existem.
Por isso, neste momento para mim literalmente histórico por ter atingido esta meta de poemas, só poderia dedicar o 2000 a Ele…
Nada te turbe
Expressões primordiais de afecto
Nada te turbe
Pois fiz da espiritualidade da vida
Meu principal objectivo de Fé
Primordial e essencial Objecto
És a Luz
O Chamamento
O Apelo Supremo
O qual sorvo avidamente
E do qual
Tento tirar o melhor provento
Para te Honrar
Porque se as coincidências
São a tua forma
De manifestar*
Eu imensas vezes
Te costumo encontrar
Porque se a Luz
É a tua sombra**
Os meus crepúsculos existenciais
São a maneira
Como a minha alma te honra
Te Encontra
Pois estás em mim
Em todo o lado
No sorriso de quem amo
Num belo quadro
Em tudo o que me espanta
Tudo o maravilhoso
Existes
Sem que tente
Tal racionalizar
Existes
Porque Te Sinto
Porque
Me deixas ser quem sou
E escolher os meus caminhos
Sem que nunca verdadeiramente
Me sinta só
Pois sei que Sempre
Estás Comigo
*
E
**
Frases de A. Einstein