Quinta-feira qualquer..
É fácil ver cores bicolores no inverno após uma bela lua.
Assim como é fácil saber de cór quem realmente nos pertence e a quem nós verdadeiramente pertencemos.
Talvez seja um blefe ou num riso solto no ar que as formas se deliniam a ponto de causar circunferencias no coração.
É dentro de um quarto escrito por todos os lados que aparece uma cruzada que acaba por enterter.
E um gole de alguma coisa causam disturbios que nos fazem rir de algo incomum e real.
Seja num momento de preguiça ou num lapso de sono que uma cama mal forrada trás nostalgias e momentos sublimes.
E quando se acende um cirgarro e incendeia o espaço pela fumaça sórdida é que se tem a certeza de que estamos todos vivos, fazendo nada, juntos, numa quinta-feira qualquer.