Quinta-feira qualquer..

É fácil ver cores bicolores no inverno após uma bela lua.

Assim como é fácil saber de cór quem realmente nos pertence e a quem nós verdadeiramente pertencemos.

Talvez seja um blefe ou num riso solto no ar que as formas se deliniam a ponto de causar circunferencias no coração.

É dentro de um quarto escrito por todos os lados que aparece uma cruzada que acaba por enterter.

E um gole de alguma coisa causam disturbios que nos fazem rir de algo incomum e real.

Seja num momento de preguiça ou num lapso de sono que uma cama mal forrada trás nostalgias e momentos sublimes.

E quando se acende um cirgarro e incendeia o espaço pela fumaça sórdida é que se tem a certeza de que estamos todos vivos, fazendo nada, juntos, numa quinta-feira qualquer.

Dayanne Dafne
Enviado por Dayanne Dafne em 27/08/2009
Reeditado em 09/12/2010
Código do texto: T1778555
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.