POR UM TRIZ
PROCURO NO ESCURO,
NAS SOMBRAS SEM LUZ,
NO MURO ALTO,
DAS LAMENTAÇÕES.
SUAVES
E DOCES CANÇÕES,
INFINITAS E INTRÉPIDAS
PAIXÕES.
REFAZENDO CAMINHOS,
COROAS DE ESPINHOS,
O TODO,
A QUENTURA DO NINHO.
A QUEM
PERTENÇO,
LIBERDADE, IDADE,
IGUALDADE, FRAGILIDADE.
VIA MÁGICA E BELA,
FORMOSA AQUARELA,
DE SOFREGUIDÃO
E DOR.
PINTURA AMARELA,
RETRATOS DELA,
CRAVO,
CANELA.
DE CIMA
DESTA FRONDOSA ÁRVORE
QUERO ME VER,
NO POMAR AO AMANHECER.
COLHENDO
FRUTOS MADUROS,
BEBENDO SUMO PURO,
DO QUE REFIZ.
ANDANDO
NO FIO DA NAVALHA,
SEMPRE,
SEMPRE POR UM TRIZ.