POR UM TRIZ

PROCURO NO ESCURO,

NAS SOMBRAS SEM LUZ,

NO MURO ALTO,

DAS LAMENTAÇÕES.

SUAVES

E DOCES CANÇÕES,

INFINITAS E INTRÉPIDAS

PAIXÕES.

REFAZENDO CAMINHOS,

COROAS DE ESPINHOS,

O TODO,

A QUENTURA DO NINHO.

A QUEM

PERTENÇO,

LIBERDADE, IDADE,

IGUALDADE, FRAGILIDADE.

VIA MÁGICA E BELA,

FORMOSA AQUARELA,

DE SOFREGUIDÃO

E DOR.

PINTURA AMARELA,

RETRATOS DELA,

CRAVO,

CANELA.

DE CIMA

DESTA FRONDOSA ÁRVORE

QUERO ME VER,

NO POMAR AO AMANHECER.

COLHENDO

FRUTOS MADUROS,

BEBENDO SUMO PURO,

DO QUE REFIZ.

ANDANDO

NO FIO DA NAVALHA,

SEMPRE,

SEMPRE POR UM TRIZ.

Andriz Petson
Enviado por Andriz Petson em 26/08/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1775963
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