Insana ceia
Rumo tão estranho
Comida servida em prato de estanho
Azinhavrado pra me envenenar
Apostolado fermentado pronto no enquadro
Nos versos decepados
Um tanto azumbrados pra me impressionar
Não deixo as esquinas por onde passo
Nos passos de voar
Trato da minha sina
Pra fora dessa moldura vou me encaixilhar
Na hora de tão cedo encarapinhar procuras
Meus gritos não são de festim
O amor coisa morta
No pouco que importa
Vivo ser só pra morrer
Fica esperança mesa posta
Cansada como velhice
Cheia da crendice de que vai sobreviver
Sirvo-me
Vomito-me
Como-me
É o que tenho pra me alimentar
Doravante gira mundo
Triturando veleidades
A de supor imortalidade quando criança
Joga teus desalinhos
Onde te subirei à torre
Ainda esta manhã
De tão próxima me avistarei