Olhar alado vôo, liberdade!
N’um cubículo estreito
Fechado sem brisa...
Um olho te olhava,
Você falava, falava...
O outro de soslaio espiava
(pela fresta da janela fechada),
Você reclamava, exigia...
Eu, olho de vidro observava,
O outro brilhante avistava
A copa das arvores ao longe,
Verdes balançavam aos ventos.
Você maldizia!
Pela fresta, impávido contemplava:
Céu azul, nuvens passeando...
Você berrava, sufocava...
Não mas te ouvia,
Liberdade pairava em céu aberto...
N’um cubículo estreito
Fechado sem brisa...
Um olho te olhava,
Você falava, falava...
O outro de soslaio espiava
(pela fresta da janela fechada),
Você reclamava, exigia...
Eu, olho de vidro observava,
O outro brilhante avistava
A copa das arvores ao longe,
Verdes balançavam aos ventos.
Você maldizia!
Pela fresta, impávido contemplava:
Céu azul, nuvens passeando...
Você berrava, sufocava...
Não mas te ouvia,
Liberdade pairava em céu aberto...