Ouvindo Bethânia
eu preciso de tão pouco para ser feliz
preciso da voz de Bethânia
cantando Motriz
preciso da felicidade incontida
dentro de meu peito
que ansioso aguarda
o lançamento de mais um livro
preciso da primeira cópia
do meu áudio livro que acabou de chegar
preciso sentir a dor
de descobrir que não vou poder
compartilhar com você
preciso ter a certeza que você ouve
que lê, que me escuta
que vê, que enxerga
que me dá a força motriz
que tanto insiste Caetano
e que me anestesia
embriaga
que me molha de lágrimas
emociona
me põe do avesso
e me confronta comigo mesmo
tal qual um espelho
onde sou eu
me vendo
e tentando decifrar
o que é que realmente quero
onde quero chegar
onde quero me perder
me achar
contar, recontar
perder, reviver
Europa, França, Bahia
som de frevos e atabaques
trem de ferro batucando na memória
e o flash relâmpago a me despertar do sono
dói
dói!!!
dói...
como dói lembrar que já passou
como me faz feliz saber que já passou
como me põe em prantos entender que já passou
mas a nossa voz continua viva
expansiva
no vento que leva
onde nem mesmo ousei chegar
e hoje chego
com a mesma força
com o mesmo entusiasmo
motriz
motriz...
Nota do autor: esta poesia nasceu da alegria, do fato de que tudo transcende o que nem mesmo acreditamos que existe. Transcendeu. Bethânia cantava "Motriz" e a mente voava pelos campos da memória, pela alegria do lançamento do novo livro e pela vontade de voar pelo mundo afora... Uma força me guiava. Motriz.
MM
eu preciso de tão pouco para ser feliz
preciso da voz de Bethânia
cantando Motriz
preciso da felicidade incontida
dentro de meu peito
que ansioso aguarda
o lançamento de mais um livro
preciso da primeira cópia
do meu áudio livro que acabou de chegar
preciso sentir a dor
de descobrir que não vou poder
compartilhar com você
preciso ter a certeza que você ouve
que lê, que me escuta
que vê, que enxerga
que me dá a força motriz
que tanto insiste Caetano
e que me anestesia
embriaga
que me molha de lágrimas
emociona
me põe do avesso
e me confronta comigo mesmo
tal qual um espelho
onde sou eu
me vendo
e tentando decifrar
o que é que realmente quero
onde quero chegar
onde quero me perder
me achar
contar, recontar
perder, reviver
Europa, França, Bahia
som de frevos e atabaques
trem de ferro batucando na memória
e o flash relâmpago a me despertar do sono
dói
dói!!!
dói...
como dói lembrar que já passou
como me faz feliz saber que já passou
como me põe em prantos entender que já passou
mas a nossa voz continua viva
expansiva
no vento que leva
onde nem mesmo ousei chegar
e hoje chego
com a mesma força
com o mesmo entusiasmo
motriz
motriz...
Nota do autor: esta poesia nasceu da alegria, do fato de que tudo transcende o que nem mesmo acreditamos que existe. Transcendeu. Bethânia cantava "Motriz" e a mente voava pelos campos da memória, pela alegria do lançamento do novo livro e pela vontade de voar pelo mundo afora... Uma força me guiava. Motriz.
MM