ESPELHO
Lívida, a leve luz vislumbra
a minha face no espelho em penumbra.
Leve é o vento. Que meu eco pensamento leve
longe o sonho infindo desta vida breve
além da luz o breve instante madrugado.
Só o espelho me olha e me desnuda
quando presa minh’alma fica muda
de lábios abertos. E o meu olhar fala calado.
Brasília, madrugada de 3/8/2009
Lívida, a leve luz vislumbra
a minha face no espelho em penumbra.
Leve é o vento. Que meu eco pensamento leve
longe o sonho infindo desta vida breve
além da luz o breve instante madrugado.
Só o espelho me olha e me desnuda
quando presa minh’alma fica muda
de lábios abertos. E o meu olhar fala calado.
Brasília, madrugada de 3/8/2009