Ao poeta.
Gaiô)- Ao poeta.
Nada sou.
Mas te ler é te habitar,
desvendar sentido,
morar no teu refúgio-abrigo.
Vem comigo!
Dancemos a ciranda
dos criativos,
naquilo que eleva e sente.
Desconsertas acima das coisas do mundo,
desinstala, transcende o paradoxo humano,
cotidiano e fundo...
Mudas tudo de lugar,
capaz de mergulhar,
sem nada perder de si.
Morar no teu ser
é habitar em voz teu coração,
pra longe da ilusão.
E o preço é bom
embora alto
de um teor imensurável
de valor.
Não te nego, nem confirmo,
mas te vejo combustível
de toda poesia explodida
no quase impossível
ser...
Gaiô.