No absoluto do nada absoluto
Movimento transitório
Do nada absoluto, sufocado pelo tudo
Transcende das artérias da vida indefinida
Entre o canto dos pensamentos
Dilacerados pelo roçar de um tempo
O prenúncio da morte, deste viver entre a vida
Na busca de cada dia, entre tantas vidas
Das alegrias mascaradas do esquecer
Emergido de ironias a não compreensão deste saber
Espalham medidas sem sincronia
Tanto instantes com esta morte vinculada
No corpo misterioso cheio de pausas
Descem esparramada, quentes ou mesmo fria
Na Grafia das palavras perdidas
Mas o que resta, o resto do tudo ou do nada
Nem sei a busca de encontrar
No absoluto do nada absoluto
As cinzas que jaz
Mascaradas pelo amor que jamais apagará
Entre tantas renuncias escondidas
Existindo este amor tão ausente
Forte, magnânimo e presente.
Renascido na galáctica perdida
Em plenitude edificada.
Prendem-se novamente nossos laços presentes
Em novas carnes existentes
Intercalando nossas respostas encontradas
Na metamorfose onipotente
Do desafios do nascer e morrer
Sua verdadeira identidade
Ao morrer, voltamos a renascer novamente.
Di_Angels.