No absoluto do nada absoluto

Movimento transitório

Do nada absoluto, sufocado pelo tudo

Transcende das artérias da vida indefinida

Entre o canto dos pensamentos

Dilacerados pelo roçar de um tempo

O prenúncio da morte, deste viver entre a vida

Na busca de cada dia, entre tantas vidas

Das alegrias mascaradas do esquecer

Emergido de ironias a não compreensão deste saber

Espalham medidas sem sincronia

Tanto instantes com esta morte vinculada

No corpo misterioso cheio de pausas

Descem esparramada, quentes ou mesmo fria

Na Grafia das palavras perdidas

Mas o que resta, o resto do tudo ou do nada

Nem sei a busca de encontrar

No absoluto do nada absoluto

As cinzas que jaz

Mascaradas pelo amor que jamais apagará

Entre tantas renuncias escondidas

Existindo este amor tão ausente

Forte, magnânimo e presente.

Renascido na galáctica perdida

Em plenitude edificada.

Prendem-se novamente nossos laços presentes

Em novas carnes existentes

Intercalando nossas respostas encontradas

Na metamorfose onipotente

Do desafios do nascer e morrer

Sua verdadeira identidade

Ao morrer, voltamos a renascer novamente.

Di_Angels.

Di Angels
Enviado por Di Angels em 26/07/2009
Reeditado em 12/10/2009
Código do texto: T1720905
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