O Velho Mago
Hoje, trazes as grisalhas barbas carregadas
e choras a tua velhice incompreendida
soltando lágrimas que, de tão reprimidas,
caem na terra, em fios de chuva, tão geladas
Mas, amanhã, vou crer, farás o Sol brilhar
O vento amena, dando lugar à brisa suave
Cruzando os céus em bandos de aves a voar
Soltando as asas rumo à ansiada liberdade
No ar ressurge a festa da bonança
num arco íris matizado de esperança
e o teu sorriso a mim já me convenceu
O velho mago é um tempo sem idade
Que de tão velho alcançou a imortalidade
por mérito próprio e truques de alquimia.