Na Imensidão do Universo
Voa, grande ave,
voa, corpo alado,
voa à grande distância,
sem identificar se é força de uma águia,
ou se é beleza pacífica de uma pomba.
Bata muito forte as suas asas,
até abandonar o planeta.
Movimenta tuas vigorosas asas.
Traça teu voo pelas secretas
linhas da promessa de eterna liberdade.
Vaga pelo espaço sideral, brincando
em meio ao brilho das estrelas.
Mergulha naquilo que é todo infinito,
deixando a personalidade, mas existindo.
E que esse existir seja suave constatação,
visão para os outros, mas invisível para si.
Abandonando a escravidão das glórias efêmeras,
fazendo-se filha da eternidade,
num voo de intensa velocidade,
conseguindo livrar-se de todos os limites.
Sendo, então, mais um ponto de luz
a brilhar entre o oceano de tantas outras luzes.
Distanciando-se da matéria,
vertendo-se em energia,
voltando para a origem.
O ninho seguro do único Criador,
a grande luz, pai e mãe das centelhas divinas.
E os frios pensamentos
hão de ser aquecidos
pela afetividade dos sentimentos.
E a razão terá a força de uma grande águia
e a emoção terá a suavidade de delicada pomba.
E neste encontro a força existirá,
mas será pacífica,
e ser manso não será ser vulnerável.
E então o êxtase, o momento sublime,
para depois retornar ao planeta,
trazendo sementes em forma de bênçãos,
frutos de sua colheita nos jardins da criação.
Voa, grande ave,
voa, corpo alado,
voa à grande distância,
sem identificar se é força de uma águia,
ou se é beleza pacífica de uma pomba.
Bata muito forte as suas asas,
até abandonar o planeta.
Movimenta tuas vigorosas asas.
Traça teu voo pelas secretas
linhas da promessa de eterna liberdade.
Vaga pelo espaço sideral, brincando
em meio ao brilho das estrelas.
Mergulha naquilo que é todo infinito,
deixando a personalidade, mas existindo.
E que esse existir seja suave constatação,
visão para os outros, mas invisível para si.
Abandonando a escravidão das glórias efêmeras,
fazendo-se filha da eternidade,
num voo de intensa velocidade,
conseguindo livrar-se de todos os limites.
Sendo, então, mais um ponto de luz
a brilhar entre o oceano de tantas outras luzes.
Distanciando-se da matéria,
vertendo-se em energia,
voltando para a origem.
O ninho seguro do único Criador,
a grande luz, pai e mãe das centelhas divinas.
E os frios pensamentos
hão de ser aquecidos
pela afetividade dos sentimentos.
E a razão terá a força de uma grande águia
e a emoção terá a suavidade de delicada pomba.
E neste encontro a força existirá,
mas será pacífica,
e ser manso não será ser vulnerável.
E então o êxtase, o momento sublime,
para depois retornar ao planeta,
trazendo sementes em forma de bênçãos,
frutos de sua colheita nos jardins da criação.