OLHOS ETERNOS

Esperei poesia pousar nesse papel

Dancei o minueto, a valsa e a polca

Mas as palavras eram tão poucas

Que preferi silenciar a língua mental

E ouvir o que me diziam teus olhos,

Teus olhos dançantes à luz do oriente,

Ora, eles eram estrelas iluminando

Os meus dizeres e sentires. Como um ente

Um sorriso visita o centro da alma

E repouso num rio de eterna calmaria

Águas límpidas refletem a minha imagem

E envolvem meu ser numa luz violácea

Que eterniza de ternura a partitura

Em que desenho as notas do amor

Que naturalmente palpitam em teus olhos

Puros e límpidos como os de uma criança

Que se encanta com o movimento

Que percebe o novo a cada instante

E que nasce a cada passo do bailado.

17/06/09 11:15

Alan de Mello
Enviado por Alan de Mello em 21/06/2009
Código do texto: T1660422