Lenitivo d’alma.
Sandra M. Julio
Tépida são as gotas que o tempo chora...
Por nos ver perdidos pelas paralelas desta vida.
Nossas almas prometidas buscam-se em desnorteio,
E nós, como se soubéssemos desta busca,
Entardecemos calados, num horizonte de espera...
É quando o silêncio cavalga malicioso,
Trazendo lembranças encarceradas num recôndito
Esquecido de mim.
Assim...
Busco nos sonhos o lenitivo d’alma,
Pois só na fantasia...
Encontro-te realidade.
Sandra
15/01/06