CHÃO DEVASTADOR
Não representa apreço desfazer
o clã que desta vez me fez corar;
fingir nem um afã me vai trazer
de volta o tão silenciado arvorar!
Se há constância e resignado querer,
Por que comportas visível torpor?
Transparecendo dolente sofrer,
canta a coruja arrepio e pavor!
Recrudescendo ao latido dos cães,
um lobisomem aos vestígios da noite,
na encruzilhada o esquadrão matador!
À impunidade – oligarquias vilãs
desafiadas, abaixam o véu em açoite,
na frigidez do chão devastador.