Porque Também Sou Astro!
Explosões, clarões, cachos de astros
no breu, raios gamas incandescentes;
Colisões de partículas tal qual mastros
iluminam o espaço de nebulosas luzentes.
Abaixo dessa cósmica dança de rastros
e longe de atmosferas efervescentes;
O azul celeste espalha-se num lastro
e brancas nuvens flutuam indiferentes.
E quando a natureza expõe suas cores
Iluminada pela estrela mor que aquece
meus olhos firmam meu campo vasto.
Olhando o espaço sem ter divisores
Descortinada da razão que embrutece
Relevo-me que também sou astro!