Minha Mãe
Minha mãe criatura divina
Corpo de mulher, coração de menina
Mulher que ama, brinca e ensina
Menina que ri, chora e ilumina.
Ilumina o filho amado
Não o deixa sofrer
Tem sempre cuidado
Não o deixa morrer.
Sofre muito, se tortura
Para ao filho proteger
Se tem doença, ela cura
Se não tem, não deixa ter.
Dá a vida pelos filhos
Entrega-se para morrer
Se souber que este gesto
Fará o filho viver.
(Jequié-BA, fevereiro de 1983) - primeira poesia publicada em livro: "Poetas Brasileiros de Hoje - 1984", Shogun Editora: Rio de Janeiro, 1984
Minha mãe criatura divina
Corpo de mulher, coração de menina
Mulher que ama, brinca e ensina
Menina que ri, chora e ilumina.
Ilumina o filho amado
Não o deixa sofrer
Tem sempre cuidado
Não o deixa morrer.
Sofre muito, se tortura
Para ao filho proteger
Se tem doença, ela cura
Se não tem, não deixa ter.
Dá a vida pelos filhos
Entrega-se para morrer
Se souber que este gesto
Fará o filho viver.
(Jequié-BA, fevereiro de 1983) - primeira poesia publicada em livro: "Poetas Brasileiros de Hoje - 1984", Shogun Editora: Rio de Janeiro, 1984