casa com asas

Surgem, por entre as brumas,

Claras como cristal,

As torres da casa com asas,

De Salomão a grande mansão.

Ouvi guerreiros gritarem

Aqui há Sabedoria

E eu, homem do dia-a-dia

Senti na pele clarins cantarem.

Loucos que cultuam a liberdade-algo que é raro no cosmos, uma experiência de vaidade de forças em confusão...os deuses falsos da antiguidade que nos sonhos falam com vozes de surdina

E a velha mentira propalam

Daquela Falsa Iluminação.

Loucos eles são, pensei,

Tanto na vida quanto nos sonhos.

Quem somos, tente lembrar!

Lembrar que rosto tinhas antes de nascer para este mundo de orvalho, pra perecer e morrer!...

Anarquia sem garantia é seu lema.Nada tema, somos invisíveis ao olhar

Nem mesmo entre si se reconhecem...

Como as gotas o inteiro oceano ou mar...

Mas eu me juntarei a vocês em breve,

Morto sobre um campo de neve e sob o olhar opressor

Da Realidade que passa e sorri...

Entre amigos silenciosos,

Sonhando com a máscara que perdi.

Serei um homem de verdade,

Completo e sem jogos de dignidade

Sem casta, uniforme ou galões:

Não aceitarei honrarias.

Não exercerei cargos públicos

Não enviarei cartas-bombas a Bispos, Reis ou ao Primeiro-Ministro.

Mas, claro, fortalecerei os laços entre as n socidades secretas que governam o mundo contemporâneo,

Momentaneamente regido pelo Caos sem pudor nem metas!