Sou a primavera que traz dias de sol, mas também, alergia...

O brilho do sol que aquece no frio, não obstante, sufoca no calor...

Sou a beleza da alma que a torna meiga, contudo, às vezes magoa...

O sentimento nobre que traz sinceridade, todavia guarda surpresas inesperadas...

Sou o livro que narrou uma história, porém não se inspirou na verdade...

A estrada que guia, contudo num horizonte sem destino...

Sou a mão que acaricia, no entanto a mesma que fere...

O espaço de tempo que precisas viver, mas em dias insólitos...

Sou a morada tranqüila, mas que traz dias de inquietação...

A noite de lua clara, mas que na madrugada se torna escuridão...

Sou o sopro que dar vida, contudo o fôlego que sai...

A calma da maré, porém que se agita com a força da tempestade...

Sou um par de olhos mansos, entremente pode destilar inveja...

A cura das doenças, porém há males que não saram...

Sou a vida que deve ser nascida, o fim da existência esquecida...