MEDIDA
 
Aqueles que descansam
No pó das estrelas;
Que já colheram
Do jardim as maçãs;
São viajantes do cosmo
Libertos da frágil casca:
São novamente um.
 
Por certo,
Só contemplarão a luz,
Se a Caronte pagaram
A travessia do rio dos mortos...

A Roda da Fortuna gira
Não se sabe para quem...

 
Não importa
A chuva.
O sol.
O quente.
O frio.
 
Não importa...
Nada mais importa...

O amor é ilusão sem fim
Que se mede pelo tamanho da nossa fé.
E se não há muito para você
Não há mais nada para mim...
 
                            Vinhedo, 2 de abril de 2009.
 

Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 03/04/2009
Reeditado em 05/04/2009
Código do texto: T1520642
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.