Eco Silencioso
Não há nada que dominemos de todo
Salvo os nossos pensamentos
Quando a mente se debruça
Sobre o trapézio do cérebro
Deixando como sinal de alerta
Perguntas sem respostas
No velho e sábio ditado:
Que aqueles que deixamos para trás
Decerto sofrem mais do que nós...
E ao degustarmos
O veneno letal da amargura
Entenderemos com clareza
Que pelas pequenas coisas
Medimos a extensão da nossa solidão
Porque o prazer que sentimos
Através de uma simples carícia
Revela o deserto no qual vivemos...
Rossano Di COncilio