Eco Silencioso

Não há nada que dominemos de todo

Salvo os nossos pensamentos

Quando a mente se debruça

Sobre o trapézio do cérebro

Deixando como sinal de alerta

Perguntas sem respostas

No velho e sábio ditado:

Que aqueles que deixamos para trás

Decerto sofrem mais do que nós...

E ao degustarmos

O veneno letal da amargura

Entenderemos com clareza

Que pelas pequenas coisas

Medimos a extensão da nossa solidão

Porque o prazer que sentimos

Através de uma simples carícia

Revela o deserto no qual vivemos...

Rossano Di COncilio

Rossano Di Concilio
Enviado por Rossano Di Concilio em 27/03/2009
Código do texto: T1509224