SOU ALGUÉM COM ASAS!!!
Assassinei o excesso de tudo
Para curar-me na falta de mim...
Abneguei meus supostos encantos,
Varri-me dos múltiplos orgulhos
Por todos malditos e recônditos cantos
A purgar-me dos erros
Que antes, cego, ignorava...
Desde que me destronei
Tornei-me menos,
Bem menos que nada!
De tão insignificante que fiquei,
Alcei-me numa liberdade interessante...
Nunca mais quero ser como antes!
Pois agora, de tão leve por nada ser,
Flutuei...