Espelho Distorcido
O que tem atrás desses olhos de Rimbaud que não vejo
Com minhas ruas vagas e extensas
E esta alma cansada de martírios?
Será mistérios de eras vivídas
Com incautas e inlembradas formas,
Ou novamente é a ilusão do querer saber?
Minha alma não é minha!
Tampouco este ser é meu; Apenas...
Eu abrigo no seio o passado eterno.
Mil seres já me abrigaram
E eu abrigo todos estes
desconhecendo e refletindo cada um;
O que tem atrás desses olhos de Rimbaud que não vejo?
Ruas extensas e almas cansadas de martírio...
Mistérios que abrigam todo o meu ser.