Apocalipse
Apocalipse
Os selos se abriram
Houve temor
Houve terror
Ficou a esperança
Sobrou o amor
Vieram sete anjos
Arcanjos, serafim
Aconteceu no começo
Para se contar o fim
O profeta então olhou entre os sete candelabros
E nele viu o cordeiro
O imolado
O eterno
O terreno
Falou assim: a Eféso, Esmirna
Pérgamo, Tiatira
Escreveu a Sardes e Filadélfia
E por fim a Laodicéia
Foi já isso tudo
Algum tempo atrás
Mas mesmo longe de nosso tempo
Recontamos sempre esta mensagem de paz
Foi para protesta que tudo se formou
Para alerta, para ressalta
Foi também para o povo
O Messias exaltar
Teve símbolos
Teve ídolos
Rica forma de se fala
Teve até o que era o que é, e o que será
Enfim, fica cá para nós
Uma imaginação para se alimentar
Como o profeta escreveu
Onde viveu
Como morreu
Certeza tem que este somente no físico estava preso
Pois seu espírito era tão livre quanto o vento
E somaticamente vivo
Vivendo a vida vividamente viva
Inspirado pelo sobrenatural
Deixou-nos algo tal
Se for conto ou fabula, não sei!
Mito, gênero literário, talvez!
O que sei que é tudo isso, e muito mais
É o começo do Antigo, resgatado no novo
Contando no final, falando no presente
Sobre o evangelho da paz
Já ES grande a Pequena Ásia menor