A XÍCARA DO POETA
Na xícara, o gole,
Um mar de sede,
Um oásis no meio do deserto
O gosto aporcelanado da Gueixa...
...e o doce sabor da erva amarga!
Mililitros.Cabem na xícara
Alguns segundos de um tempo corrido,
A conversa sem pressa na sala de jantar,
O canto caipira de um galo, que vem lá do “quinta”
O aroma inconfundível de um bolo de fubá!
Todo Sentido e sensação habitam...
... A xícara do poeta!
O suave cheiro da morena a pilar...,
...Vestido de chita sobre a pele...,
...Que é leite e café!
Gostinho de barro d’água lá do pote
Pro mágico a cartola...
O poeta sorve da xícara, a magia do verso...
....E quem sabe um mote.