Homem desintegrado

Escutei..o teu torpor..em minha existência..

e desintegrei-me...em prantos..

Foi corrosivo...o teu ódio..

E vi..se instaurar...a náusea...de novo..

Eu sou a triste canção..

Eu sou o novo amanhecer..

Eu sou o testamento..

Eu sou o frágil viver..

Escutei...a minha alma..saltitar..

em minha felicidade..eu julguei..

que havia...ressurgido um bravo..

que iria...assitir..amarguras..em lutas..

Fui arremessado..por entre flores..e dores..

E minha vida..não tinha pedestal...

Sou apenas..um ente..um monstro,

Que não sabe..de si.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 27/02/2009
Código do texto: T1461033
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