Perdão

Sombras, ah, sombras!
Não posso mais viver à sombra do passado.
Busco a luz de um novo dia, pois que renasci,
Agora não vivo mais nas trevas da minha culpa.

Busquei o perdão, e a mim mesma perdoei,
Sou filha de um Pai Celestial,
Que pode perdoar e absolver...
E, qual Pai recusaria ao próprio filho,
A chance de se restabelecer?

Mas, ao perdoar-me, disse-me o Pai:
"Aprendes a perdoares a ti mesma!"
E foi quando descobri, ah, que maravilha,
Era só o meu perdão quem faltava!

Meu Pai, que tudo pode e tudo vê!
Aqui estou eu, e venho agradecer,
Pois me ensinaste, Pai, e eu não sabia,
Que o perdão dentro de nós mesmos se inicia.

Meu Deus, por quanto tempo me culpei,
E estacionei às margens de minha própria vida.
Deixei de caminhar, me condenando,
E não percebi que isso agravava a minha “culpa”.

Ah, meu Pai Celeste, obrigada!
Por tirar-me dos olhos essa venda triste,
Agora, sigo em frente, peito aberto, e sou feliz,
Pois sei que tenho ainda uma bela missão a cumprir. 

(13/09/2002)
Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 27/04/2006
Reeditado em 28/06/2006
Código do texto: T146010
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