DANÇA DO VENTRE
Entre sedas, véus e brilhos,
a dançarina emana paixão,
pelos gestos suaves da mão.
Magia exortam seus olhos,
cristais de puro misticismo.
Corpo esguio que se contorce,
contorcendo consigo a música
e até nosso âmago aquece,
numa adrenalina que é única.
Êxtase em ardente vulcanismo.
É um fascínio indescritível.
Mesmo os deuses ignoram
como assim seria possível
a dança que até eles amam,
sendo rendidos pelo sensual.
Mas eu afirmo com certeza
e aos magos já é fácil saber
que o segredo dessa beleza
é a presença de uma mulher
e seu romantismo espiritual.
SP. 26/02/09