UTOPIA DO NÃO
O que sou?
Eu não existo à luz
do crepúsculo que no fundo deixa
o espirito a vagar na imensidão
e vai interrogando a utopia do não,
despindo vaidades na cratera vulcânica
do mundo espectral.
Oh filosofia!
Que mostra longas sombras
de um deserto tentando decifrar
a miragem das minhas mãos percorrendo
o teu corpo com pinceladas
de cores variadas formando
uma paisagem sensual.
O sabor do teu beijo atrevido
guarda o veneno do encantamento
como fogo a queimar na palha das fantasias.
Na noite escura o coração inquieto
grita não no cenário da alcova
e a sedução que escuta o som
dos teus passos... sorte traça
o caminho da solidão.
E agora, de repente, te encontrei!
Linda, sentida, e tão fora de mim.
O que sou?
Eu não existo à luz
do crepúsculo que no fundo deixa
o espirito a vagar na imensidão
e vai interrogando a utopia do não,
despindo vaidades na cratera vulcânica
do mundo espectral.
Oh filosofia!
Que mostra longas sombras
de um deserto tentando decifrar
a miragem das minhas mãos percorrendo
o teu corpo com pinceladas
de cores variadas formando
uma paisagem sensual.
O sabor do teu beijo atrevido
guarda o veneno do encantamento
como fogo a queimar na palha das fantasias.
Na noite escura o coração inquieto
grita não no cenário da alcova
e a sedução que escuta o som
dos teus passos... sorte traça
o caminho da solidão.
E agora, de repente, te encontrei!
Linda, sentida, e tão fora de mim.