Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
Pequenos, raros
Suaves, caros
Lindos e mimosos
Delicadas jóias sobre veludo negro
A ofuscar meus olhos, de tal forma preciosos.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria
A adornar meus cabelos, me fazendo bela
A enfeitar meu semblante a chamar amores
Tornando em mágica, delirante donzela
Sentindo a embriaguês do amor em cores.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria
A enfeitar meu colo em seio arfando
Como gotas de orvalho em harmonia
A fazer o meu amor sossegar chorando
Assim aos meus pés, eu o teria.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
A anelar meus dedos em terno enleio
A apossar-se da pele em riso angélico
Como um talismã fraterno, que creio
Tocando-me a alma em vítreo, gélido
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
Em toda a minha vida, eternamente
A ofuscar as luzes que eu via
Em todos os dias, ah! Alma demente
Olhando o céu de negro veludo
Lá estão poderosas
As estrelas cadentes.
Em total delírio
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
Pequenos, raros
Suaves, caros
Lindos e mimosos
Delicadas jóias sobre veludo negro
A ofuscar meus olhos, de tal forma preciosos.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria
A adornar meus cabelos, me fazendo bela
A enfeitar meu semblante a chamar amores
Tornando em mágica, delirante donzela
Sentindo a embriaguês do amor em cores.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria
A enfeitar meu colo em seio arfando
Como gotas de orvalho em harmonia
A fazer o meu amor sossegar chorando
Assim aos meus pés, eu o teria.
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
A anelar meus dedos em terno enleio
A apossar-se da pele em riso angélico
Como um talismã fraterno, que creio
Tocando-me a alma em vítreo, gélido
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.
Em toda a minha vida, eternamente
A ofuscar as luzes que eu via
Em todos os dias, ah! Alma demente
Olhando o céu de negro veludo
Lá estão poderosas
As estrelas cadentes.
Em total delírio
Os brilhantes que ora vejo, eu os queria.