CATA-VENTO
CATA-VENTO
Cata-vento na mão da menina, filha do sol e da lua.
Gira no céu de papel, a ilusão brincando com o tempo na esquina.
Gira moinho de vento, sopra sonho lindo pelos 4 cantos da rua.
Corre garota dos cabelos encaracolados, que a ternura nunca baterá em revoada...
Cata-vento, lento bem lento, sem pressa, sem hora,
Vai feito joão-bobo em brisa primaveril pelas tolas e pueris estradas!
Seja bendito, um minuano dócil, amigo de um gnomo soprano:
Corre menina, brinca com o tempo e acorda todas as fadas.
Agora, roda, roda forte cata-vento, gira, gira pro norte, com sorte moinho do tempo...
E no rito, esperança em redemoinho, bate coração de dragão, galopa cavalo-marinho.
Corre, corre menina. Segura, na mão mandalas e o arco-íris da última ilusão,
E não deixa, não deixa o cata-vento parar mais de rodar não...