Navegantes
Navegantes
No encanto, surgem repentinos, ao pôr-do-sol, em um canto qualquer de um caís perdido, esquecido em um corpo de mulher, por agônicos infantes.
Navegantes do nada, são insolentes, nefastos e errantes...
Levantam âncoras em meio a borrascas e ventos Noroestes: zarpam dos destroços, após o naufrágio do destino...
Içam velas na escuridão e fúria indômita do mar!
Marinheiros desacreditados, desagregados do tempo, partem depois dos arremedos.
E no auge da tempestade, livres de segredos, refazem a tenra idade.
Singram resolutos, absolutos, como capitães dos sete mares, após o naufrágio do destino... só com o coração de menino...
Agora Navegantes do Tudo, são solenes alegres e gentis da Nova Estella de Avis...
Levantam âncoras em meio a calmaria e preces da transformação...do enfado à expansão cósmica do Crístico ARREBOL!!!
Transmutados Navegantes Alados que Içam a paz no Coração Sagrado e aportam no Glorioso e Perene Farol
Nota do autor- A vida é uma eterna travessia e somos todos navegadores insanos, às vezes profanos, mas verdadeiros Filhos do Verso, do Eu Universo, destes incomensuráveis mares estelares sem fim...
"Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: navegar é preciso, viver não é preciso". Fernando Pessoa.