SUBLIMAÇÕES...

Quando as paixões se esvaem

Pelo ar ou pelo ralo que saem

Depuradas, purificadas na embalagem

De passagem, como simples plumagens

Aí... A alma e o coração pressentem

O quanto o ser pode vir a parecer sublime

E não há idade que possa vir aferir...

Nem medida contida... Para medir

O termômetro é o sentimento

Que processa esses belos momentos

Como a filtrar as impurezas e tristezas

De nossas sórdidas fraquezas

Permanecendo só a autenticidade

Que eleva, nos conduz à divindade

Da intenção... Do ato... Do contato

Ao fulcro, objeto do foco idealizado

Passamos então de sepulcros caiados

Fariseus empedernidos e fracassados...

Ao altar da comunhão e do perdão

Onde o homem se interliga e dá a mão

Transmuta, habita, eleva, flutua em união

Como a possuir a certeza e a grandeza

Da mais sutil e singela beleza

Que transmitirá a perfeição do amor

Hildebrando Menezes

Nota: Poema escrito em homenagem ao nascimento de Tainah Oliveira Bado primeira neta de Rosana Carneiro (A PODEROSA)

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 09/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1376384