Olhares
E mesmo as árvores secas
Supostamente mortas
Elevam seus galhos às alturas
Formando portais celestiais.
Também suas raízes ocultas
Em energias telúricas
Fincam vagarosamente na terra
Criando túneis infernais.
Quem não ousar cativar
O olhar sobre si e em
Tudo que existe no mundo inteiro
Pode se considera um maldito.
Amaldiçoado seja! Porque não sabe
Reconhecer a beleza honrosa de tudo
É morto, se arrasta, não vive.
Não tem própria vontade
Não é
Simplesmente, não é...
(Emilia Ract)