CANTO DE AMOR E DE PAZ

                    I
                                     

Eu busco a luz da estrela distante,
que brilha nas mentes de amor e de paz.
As sombras da noite refletem meus medos,
das loucas histórias de tempos atrás.
Bem longe há um lugar que não é capaz
de saber tudo aquilo que quero contar:
Palavras estranhas num bravo gritar
chegam apressadas, rompendo correntes.
E um arco brilha nos parcos remansos
dos vales profundos de sombra e luar.

                            II

Num tempo e lugar entoam cirandas
com doce aroma de fruta silvestre;
na espera da boca de ares suaves
que lembra a paz da vida inocente:
gerando perguntas do ontem e de sempre
nas mesmas histórias e lendas do mar.
E jorram palavras do supremo altar,
no terreiro das sortes pintadas de luz,
que vivem na essência das almas
que choram cativas, nas névoas do ar.

                            III

Canções se unem aos tristes lamentos
que vão flutuando nas asas do tempo.
Mensagens de amor perseguindo destinos
levando ternura em suaves acalentos.
Por toda a terra se ouvem os hinos
Que elevam as mentes para louvar.
E os cantos se espalham na terra e no ar
mostrando a todos a luz verdadeira:
A vida enfim,  é harmonia e beleza
num mundo repleto de amor e de paz!

    
   (Poema inspirado numa canção de Zé Ramalho)

                                    Vinhedo, 13 de março de 2008.






















 
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 06/01/2009
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T1370640
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