Olhos rasos

Onde estou,

Que não me desgraço,

Naquelas vistas que não me vêm?

Na certa,

Divago por reinos,

De antigas quimeras,

Que mais desaparecem a cada dia.

É triste saber que morrem,

Mas é possível viver,

Sabendo-se já desvanecido.

O que posso fazer?

Tudo, desaparece e se esquece.

Posso até deslembrar,

Porém aquela boca e mãos,

Hão de marcar os meus pensamentos quiméricos,

...belos olhos que não me perceberam.

J F de Sá
Enviado por J F de Sá em 18/12/2008
Código do texto: T1341731
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