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Parou de pensar
quem parou de buscar,
quem se encontrou!
Paradoxo!
Por tanto tempo ignorei
quem sou!
Sempre soube...
sempre sei...
sempre esta voz falou!
Sempre dentro de mim
esta voz me guiou...
E agora os olhos se deslumbram
com as paisagens interiores,
com os horizontes multicores
que transponho serenamente!
Serenidade,
o gôsto da eternidade...
as palavras sugerem apenas...
o silêncio reina soberano...
e só ele define meu cotidiano!
Entrecruzam-se flores, aves e insetos;
sorrisos, assobios, crianças e brinquedos;
tempestades, planícies e desertos;
redemoinhos, borboletas e arvoredos...
mistura homogênea de infinitos elementos,
mistura heterogênea de sinais e símbolos
[ outrora obscuros...
nos falando incessantemente
a linguagem secreta
que silencia a harmonia do caos!!!
E agora os olhos se acostumam
com as vivências anteriores
mas sem a limitações de outrora;
é que agora
parei de me procurar!!!