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Parou de pensar

quem parou de buscar,

quem se encontrou!

Paradoxo!

Por tanto tempo ignorei

quem sou!

Sempre soube...

sempre sei...

sempre esta voz falou!

Sempre dentro de mim

esta voz me guiou...

E agora os olhos se deslumbram

com as paisagens interiores,

com os horizontes multicores

que transponho serenamente!

Serenidade,

o gôsto da eternidade...

as palavras sugerem apenas...

o silêncio reina soberano...

e só ele define meu cotidiano!

Entrecruzam-se flores, aves e insetos;

sorrisos, assobios, crianças e brinquedos;

tempestades, planícies e desertos;

redemoinhos, borboletas e arvoredos...

mistura homogênea de infinitos elementos,

mistura heterogênea de sinais e símbolos

[ outrora obscuros...

nos falando incessantemente

a linguagem secreta

que silencia a harmonia do caos!!!

E agora os olhos se acostumam

com as vivências anteriores

mas sem a limitações de outrora;

é que agora

parei de me procurar!!!

Bernardo Maciel
Enviado por Bernardo Maciel em 10/12/2008
Código do texto: T1327879
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