DILACERADO

Denso, negro céu

rasgado, aviltado

Dilacerado

Sôfregos, os lábios clamam

A alma sangra

Expõe a ferida

suave ósculo

Na face, no peito

no leito, me desfaleço

Despe-me.... sou tua

Me invade

Me cobre

Estou nua...

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 24/11/2008
Reeditado em 21/09/2010
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