"EU" TRANSCENDENTAL
Não quero uma moral estética
Nem a humana práxis axiológica
Minha ética é totalmente hermética
Não há nela uma lógica pedagógica
Nunca terei á verve alienante
Nem tampouco serei um alienado
Sou um ente metafisicamente constante
Nesse mundo carcomido e consternado
Talvez meu espírito seja dogmático
Mas sou um tanto quanto transcendental
Meu pensamento é um leque enigmático
Cognitivamente psico-acidental
Fujo de todo pressuposto lógico
De toda unanimidade visceral
Pois assim como o ácido lisérgico
É ilusório viciante e imoral
A ontognoseologia de meu “eu” é expansiva
E nem sei o quanto conheço de mim mesmo
Mas sei o quanto a busca pode ser positiva
Desde que não se fique no limbo á esmo
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