Vigília Maternalis
No crepúsculo das rosas flamejantes
Esvai-se o tempo torturante
De uma alma moribunda a se rastejar.
Homo sapiens da matéria rígida
E prantos silenciosos ao entardecer
O sol se põe como o holocausto
Caos ardente de um universo em chamas.
Afrodite e Zeus, Mercúrio e Istar
Procuram refúgio no Templo Sagrado
Mercenários do império a seguir a lei.
Sangue derramado pelas montanhas
Um Vrykolakas se revela
E Júpter em seu esplendor
Indubitavelmente recolhido à penumbra.
Carnis fragilis rascunha os símbolos
Absorve osmoticamente vocábulos conjugados
Para então findar-se em um ponto.