O Fernão Capelo gaivota que existe em mim quer voar...
O Fernão Capelo gaivota que existe em mim quer voar...
Voar para bem alto e bem longe,
Para bem longe quer ruflar suas asas...
Ruflar suas asas por lugares onde seu bando nunca, jamais ousou pensar em estar.
Este Fernão, toda hora e sempre está a me questionar o sentido de viver; de lutar por uma cabeça de peixe. Nele há a transparência da vida e o transcendental da alma. Ele não vê a vida como os seus semelhantes.
Ele acha a rotina um absurdo maior que a vida, porque a vida jamais será um absurdo enquanto nela houver desafios para os quais nos motivarmos a transpô-los procurando algo que está além da nossa sã consciência medíocre, procurando desvendar os mistérios da existência num longo, sombrio, por vezes maldito, temido e inexplorado caminho para o meu ‘eu’. É este Fernão que não me deixa alienada e que me dá impulsos de forças para eu lutar e não esquecer do grande barato que é viver!!!