O Fernão Capelo gaivota que existe em mim quer voar...

O Fernão Capelo gaivota que existe em mim quer voar...

Voar para bem alto e bem longe,

Para bem longe quer ruflar suas asas...

Ruflar suas asas por lugares onde seu bando nunca, jamais ousou pensar em estar.

Este Fernão, toda hora e sempre está a me questionar o sentido de viver; de lutar por uma cabeça de peixe. Nele há a transparência da vida e o transcendental da alma. Ele não vê a vida como os seus semelhantes.

Ele acha a rotina um absurdo maior que a vida, porque a vida jamais será um absurdo enquanto nela houver desafios para os quais nos motivarmos a transpô-los procurando algo que está além da nossa sã consciência medíocre, procurando desvendar os mistérios da existência num longo, sombrio, por vezes maldito, temido e inexplorado caminho para o meu ‘eu’. É este Fernão que não me deixa alienada e que me dá impulsos de forças para eu lutar e não esquecer do grande barato que é viver!!!

Milena Lis Lume das Letras
Enviado por Milena Lis Lume das Letras em 14/11/2008
Código do texto: T1283185
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