... E ASSIM SE ENCERRA.

Já se experimentou de tudo nesta vida

O hoje nada mais é do que o amanhã que vorazmente chegou

O saber é o mesmo, apenas se sofisticou para se adequar ao agora

Pois ainda hoje o homem se questiona do mesmo modo como os de antanho. Nada se satisfaz e a peleia é sempre pelo futuro...

Um futuro que só existe no hoje que nunca se faz amanhã

E o conhecimento é sempre um mar revolto, inquieta quem pensa a razão do devir. E se vê que a humanidade está presa a um ir e vir questionável indefinidamente. Um passado que se rende ao presente, porque o presente é o futuro que se fez agora... Na verdade, ninguém já viveu além do hoje, apenas imagina o amanhã que virá nas asas do hoje. Então, é o hoje que sempre existirá. Os sonhos são os mesmos, os de ontem e os de hoje; sempre questionáveis. Porque o homem é e será sempre o mesmo, cheio de inquietações, de busca, sem se calar. E projeta um tempo distante que será o hoje dos seus descendentes. E assim, ele se angustia por escapar-lhe o domínio do tempo e se envelhece no mesmo hoje em que nasceu e cria sua prole e vive seu curto momento. Um velho jovem.... um Jovem velho....E o tempo, como soberano severo, inelutável, dita a existência exígua e efêmera

Porém não fenece sua esperança e sua insistência em viver ...

Mas, quem sabe o que de fato acontecerá ao homem quando o gelo da inexistência tomar conta do seu corpo e a seixa de vida no vento voar para a inércia? Como dizer: carpe diem?

Autor: Kaewan

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