Odisséia do homem borboleta.

Autor: Daniel Fiuza

09/10/2000

O homem borboleta com suas asas coloridas, ao vento voava

Levando seu buquê de flores, de todas as cores, a vida enfeitava

Sua frágil lembrança, cheia de esperança, suas virtudes buscava

A memória enternecida, de amor e mel, a sua amada entregava.

Cheio de ternura, o burlesco cavalheiro voador, ao mundo se lançava

Em odisséias venturosas, buscava o ouro, prata, diamantes e marfim

A prenda para amada, sua idolatrada, em busca alucinada nos confins

Idéias cintilantes, cometas colossais, do seu coração para ela emanava.

A idolatria do amor em cântaros carregava, das bordas o ouro escorria

A amada quase deusa, mulher acima das estrelas, uma beleza helênica

Tanta formosura, tanto amor, tanta dedicação, em divindade se fazia.

O homem borboleta com suas coloridas asas, voando junto ao vento

Queria agradar a sua amada, ser a pedra preciosa dos seus pensamentos

Em armaduras construir o templo, ser universal, ser todos sentimentos