AMARRAS
Quando soltarem as amarras
As mesmas que me entreguei
Voarei mais perto do chão
Abraçando os sonhos que não conquistei
Firmarei meus pés de nevoas
Em terras da lógica e emoção
Beijarei a boca da mãe consciência
Talvez eu arda na infame razão
E quando não lúcido estiver
E louco me chamarem por fim
Livrar-me-ei dos mitos, lendas e regras
E plantarei o cosmo em mim
Só quando eu tirar as amarras
Aquelas que me entreguei.