AMARRAS

Quando soltarem as amarras

As mesmas que me entreguei

Voarei mais perto do chão

Abraçando os sonhos que não conquistei

Firmarei meus pés de nevoas

Em terras da lógica e emoção

Beijarei a boca da mãe consciência

Talvez eu arda na infame razão

E quando não lúcido estiver

E louco me chamarem por fim

Livrar-me-ei dos mitos, lendas e regras

E plantarei o cosmo em mim

Só quando eu tirar as amarras

Aquelas que me entreguei.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 29/10/2008
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