O Dom da vida

Sinto, anseio, prevejo talvez um futuro.

Considero, que talvez, me meto em apuro.

A vida é tão traiçoeira, mas mostra-me o puro!

O viço do meu ser, divaga por aí com furo.

O olhar recorda-me a paz, a sensibilidade.

O silêncio sente-se e perturba com vaidade.

O ego realça o equívoco, sempre com verdade.

Estranheza compara-se com muita saudade.

A vida é um dom achado através do amor.

A morte é uma consequência do rancor.

Antipática é por vezes a alma sem cor.

Acabo terminando que nem tudo é dor.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 25/10/2008
Reeditado em 25/10/2008
Código do texto: T1247205
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