Sensorial sutileza

Para quê caminhos longos

se sem atalhos já sei o que enfim perdura?

Para quê trilhar árduos desertos

se a miragem mais bela é o meu coração que fulgura? ...

Pergunto aos céus e as estrelas me respondem :

“-- para onde vais? O que procuras?

Será o devaneio de uma noite escura?

Ou a calmaria que em teu peito há de nascer

quando desceres deste trono de lamurias

e enfim vieres me conhecer.

Se brilho tanto algum motivo há de ter,

nada é vão neste universo,

teus olhos reluzindo é que te peço,

até que absorvas a luz que te dedico enquanto me observas.

Já mereci versos,

conheço os pedidos dos reis e dos mendigos,

não é em vão porque brilho,

não é em vão que a toda noite te digo humildemente:

na beira do abismo há sempre

uma semente querendo chão,

querendo lua, para que a vida tua possa florescer,

não é em vão porque brilho,

sempre um grande motivo há de ter. “

...

Sinto quando sinto o universo

que passeia uma beleza inexplicável

é como olhar para o invisível e entender

a sutileza que não podemos compreender.

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 12/10/2008
Código do texto: T1225223
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