ERÍNIAS

Na hereditariedade

da noite e do sangue.

Três damas negras

dançam

na margem do Olimpo.

Juizas primitivas

da zanga.

Hartas madeixas

Lanceiam serpentes

no inferno da culpa.

Força narcotizadora

Do gênio humano.

Martírio do sono

Arruinado.

Na troada de tuas

vozes tropeçam

os profanadores

da vida

Lisete Bertotto
Enviado por Lisete Bertotto em 28/09/2008
Código do texto: T1201364
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