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POEMA DO DESILUDIDO
 
O tempo que passou foi longa espera,
a vida transcorreu e eu não vi;
Vivi de esperanças e quimeras,
sem me dar conta do tempo que perdi. 
Tantas foram as pedras no caminho,
tantos desacertos, tantos desatinos;
Por me pensar sempre sozinho,
sentia a insegurança de um menino. 
Percebi que o girassol cresce e morre,
refleti então sobre tudo que sofri;
Entendi que como água a vida escorre,
como chuva, a vida se foi e eu não vivi.

* Esta poesia está no livro "Mania de escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite o meu site: www.ramos.prosaeverso.net
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 27/09/2008
Reeditado em 27/09/2008
Código do texto: T1200159
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